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Os antigos egípcios o chamavam de Her Descher, que significa vermelho. Visível da Terra, Marte era o deus da guerra, aquele que prenunciava os conflitos, mas era também um deus que amava. Ele era o amante de Vênus (Afrodite, muito mais charmoso em grego) e com ela teve o Cupido e a Harmonia.
O deus que amava é amado aqui da Terra. Marte sempre foi alvo de observações e de especulações por parte dos seres humanos. Irmão menor, ele parece com uma estrela avermelhada no céu noturno. Mas assim como Vênus, ele brilha, porém não é estrela. É muito semelhante à Terra na duração de seu dia e pelo fato de ter estações, no entanto, leva 687 dias para completar um ano. A cor avermelhada de sua superfície se deve à rocha basáltica puramente vulcânica, que ao sofrer erosão gera a areia vermelha. Sempre foi considerado um ótimo candidato para ter vida e muitos cientistas acreditavam que os sinais vistos pelos telescópios eram canais de irrigação e estradas e uma civilização avançada. Ledo engano... Marte é frio, poeirento e desolado, mas mostra sinais de que já teve água líquida na superfície pelos canais deixados pela água, o mais poderoso agente erosivo.
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Polêmico e fascinante, Marte ainda povoa a imaginação das pessoas. Os romanos consideravam intimamente a ele relacionado, pois Rômulo, um dos pais fundadores da nação, era filho da princesa de Alba Longa com o deus Marte e sempre pautou as ações dos romanos ao longo dos séculos. Violência, medo e dominação também estão em seus satélites naturais: Fobos (medo) e Deimos (pavor), dois asteroides irregulares que receberam os nomes dos dois filhos de Ares. O senhor da guerra é um desejo primitivo, assim como a violência. Sempre ali, à espreita.
Até mais!