Os acertos de Star Trek Discovery

A boa fã de Star Trek que eu sou nunca me impediu de tecer críticas às séries e filmes da imensa franquia criada por Gene Roddenberry. Com quase 53 anos de legado, a franquia nos mostrou uma humanidade capaz de resolver seus problemas como doença, pobreza, miséria e preconceito e se unir para um bem comum, isso em uma época de profunda segregação racial e um caldeirão de mudanças políticas, culturais e sociais pelo mundo e, principalmente, nos Estados Unidos. Ainda que tenha suas origens num universo norte-americano, as séries posteriores conseguiram se consolidar como um espaço para toda a humanidade. Mas nem toda.

Os acertos de Star Trek Discovery

Este texto conterá spoilers das duas primeiras temporadas.

Admito que detesto a primeira temporada de Star Trek Discovery. A prometida diversidade que irritou tanto pseudofã da franquia morre no segundo episódio e temos uma protagonista negra encarcerada, repetindo um clichê que Deep Space 9 utilizou com Cassidy Yates. Depois eles apostaram em um Game of Thrones do Espaço que só fez meu ranço aumentar. Entenda: não estou culpando ninguém por gostar nem por assistir por causa dessa primeira temporada. Mas para mim a série jogou fora quase tudo o que fez de Star Trek um dos pilares da cultura pop, que era sua diplomacia, sua habilidade de resolver conflitos, a exploração espacial e o desejo de buscar o desconhecido, audaciosamente indo onde ninguém jamais esteve.

O que vemos na primeira temporada, tudo o que eles fazem, é o oposto ao que a Frota Estelar sempre pregou e isso para mim foi algo que acabou com aquela temporada. Em um momento em que o mundo está cada vez mais dividido, cada vez mais polarizado, era a chance de termos uma raça humana unida, valorizando ciência, tecnologia e diversidade humana. O que nos foi entregue era algo irreconhecível. Porém, quem é fã da franquia sabe que a primeira temporada das outras séries também foi lamentável. Assistir à primeira temporada de a Nova Geração e assistir às seis seguintes é perceber a diferença gritante em roteiros, atuações, figurinos. Então Discovery ainda tinha a oportunidade de melhorar.

Normatizando Star Trek
O ponto de maior valor de Discovery, o ponto que traz para ela o espírito da Federação e da Frota Estelar, é o fato de ela normatizar a humanidade. Em mais de 700 episódios de cinco séries diferentes, contamos com cerca de meia dúzia de episódios que trataram da diversidade humana. Mas eles não fizeram isso diretamente, trataram por meio de metáforas alienígenas. A diversidade humana tinha que ser camuflada através de uma condição bizarra criada pela ficção científica. E com isso eles trataram de binaridade de gênero, transexualidade, epidemia de HIV, sexualidade, orgulho LGBT.

Leia também: como Star Trek tratou questões LGBT?

Mas esse é o problema: sempre foram metáforas. Concordo que havia muitos entraves para os roteiristas em escrever para uma franquia de tamanho sucesso de público na televisão aberta dos anos 60, 80 e 90. Eles criaram malabarismos para tratar de assuntos de extrema importância, tanto é que os episódios são lembrados até hoje e ainda são discutidos. Até uma possível bissexualidade de Riker teve que ser retrabalhada em The Outcast, onde colocaram uma atriz para interpretar uma alienígena de uma raça que proibia expressão de gênero de seus cidadãos. Tudo isso para não ofender uma audiência conservadora que deu chilique com o beijo de Jadzia e Lenara.

Em Discovery ninguém precisou de metáforas para o casal Culber e Stamets. Nada é mais significativo para o espírito da Federação do que esses dois e a emocionante reunião deles no final do último episódio. Shonda Rhimes disse há algum tempo que ela não está diversificando a televisão com suas séries, mas sim normatizando-as, pois é assim que a raça humana é: diversa, colorida, complexa e maravilhosamente bem representada nos enredos de Shonda. Star Trek devia isso à sua audiência há muito tempo. Na Nova Geração houve uma tentativa de trazer um casal gay para um episódio, chamado Blood and Fire, e não acabou rolando. O episódio foi rodado depois, feito por fãs.

Também não foi preciso de metáforas para a excelente engenheira-chefe da USS Hiawatha, Jett Reno, que também é uma personagem lésbica, mas que perdeu sua esposa na guerra. Consegue entender a importância de você mostrar as pessoas pelo o que elas são? Trabalhando normalmente, vivendo suas vidas, sem metáforas, sem eventos bizarros? Como é importante não empurrar personagens heterocisnormativos para uma audiência diversa que carece de boas representações? Meu único lamento é que Discovery não passe na TV aberta como as outras passavam. O impacto da série nos fãs seria maior.

Leia também: O melhor casal de Star Trek Discovery

Temos também arcos bem desenvolvidos com os alienígenas, figuras de grande presença nas naves da Frota Estelar desde os tempos da Série Clássica. Alienígenas, desde que a FC se estabeleceu, foram usados para representar e discutir problemas, preconceitos, dilemas morais, usando-os como espelhos para nossas próprias falhas e virtudes. Mas muitas vezes isso acontecia por um episódio e o personagem sumia em seguida. Com a Nova Geração e nas séries seguintes, os alienígenas se estabeleceram como figuras pertencentes a culturas complexas, com suas próprias complexidades. Saru foi, sem dúvida, o melhor exemplo de Discovery e foi um dos que mais evoluiu desde o episódio piloto. Vimos a sociedade de Saru e a evolução de sua espécie, se libertando da escravidão e tomando as rédeas de suas vidas.

Pudemos ver com maior familiaridade a presença dos Klingons que, finalmente, nos pareceram mais com aqueles que conhecemos nas séries anteriores e abandonaram o ar racista e xenófobo que vimos na temporada anterior. Klingons não são os selvagens canibais que vimos no começo de Discovery, eles fazem parte de uma cultura ancestral e virtuosa, com sociedade complexa, que não merecia a mudança que sofreu no começo da série.

Redenção e evolução
Pela primeira vez desde que me entendo por gente eu curti um visual do universo espelho. Eu achava tudo antes tão, mas tão brega, que sempre que aparece um episódio de universo espelho eu acabo pulando. Em DS9, por exemplo, alguns episódios fracos e ofensivos foram feitos neste universo em uma realidade alternativa, como a major Kira do mal e bissexual com roupa de aeróbica. Durante a primeira temporada, o universo espelho não pareceu brega, ainda que recorra a uma personagem bissexual e vilanesca, na figura da imperatriz Georgiou.

Se podemos questionar as atitudes da primeira temporada, como o encarceramento de Michael Burnham e as atitudes retrógradas da Federação em lidar com quem comete crimes, vemos que ela evoluiu muito na segunda temporada, em nada sendo acusada de ter começado uma guerra sem sentido contra os Klingons carecas e reptilianos. Na nossa sociedade vemos que quem comete crimes não só não tem possibilidade de se regenerar, com uma justiça punitivista, racista e com a política do "bandido bom é bandido morto", como o indivíduo ainda têm dificuldades de se restabelecer uma vez que a dívida esteja paga, pois o estigma do crime permanece. Michael conseguiu ascender para além de suas ações irresponsáveis na primeira temporada, o que foi muito positivo e não ficou marcada pelo crime que cometeu.

A grande carga dramática de Michael se deve, em grande parte, ao talento de Sonequa Martin-Green, desde os seus tempos de The Walking Dead, onde ela impressionou tanto os produtores no teste pra Michonne que criaram a personagem da Sasha só pra ela! A atriz conseguiu extrapolar a personagem até em roteiros ruins e fez uma Michael inteligente, emotiva, uma cientista por excelência, alguém que está disposta a se sacrificar para um bem maior e pela Federação.

Outra que também ganhou uma redenção foi Philippa Georgiou. Sabemos que Philippa é a imperatriz do universo espelho, trazida para o universo prime por uma ação que me pareceu impensada e emotiva de Michael, corroída pela culpa com a morte da capitã da USS Shenzhou. Fiquei pensando como eles encaixariam Philippa neste universo e ela acabou na Seção 31, a divisão secreta da Frota Estelar, da qual tínhamos poucas informações nas temporadas de séries passadas. Qualquer outra sociedade poderia mantê-la presa ou em um laboratório, porém optaram por encaixá-la na sociedade do universo prime.

É preciso ressaltar também a participação de Ash Tyler como membro da Seção 31. O personagem passou por momentos extremamente traumáticos, pois sabemos que ele era Voq, o albino e renegado da sociedade Klingon, que teve seu corpo mutilado para passar por humano e infiltrado na Discovery. Novamente, a Frota Estelar poderia ter optado por jogá-lo na cadeia e usá-lo como cobaia para todo tipo sádico de experimento, mas optou por realocá-lo na Seção 31 onde teria mais condições de trabalhar para a Federação.

O destaque também vai para Tilly e para Pike. Tilly é uma personagem que nos lembra do já icônico Barclay, da Nova Geração, o tímido e desastrado oficial da engenharia, que tantos problemas arranjou justamente por não se encaixar naquela tripulação de nerds do espaço ultra capacitados. Tilly é muito inteligente, mas tem dificuldades de se expressar, é emotiva, não tem corpo padrão e é jovem. Tê-la à bordo da Discovery, assim como ter Barclay, é mais uma prova do espírito de inclusão e aceitação da Federação.

Já o capitão Pike, brilhantemente interpretado por Anson Mount, nos deu um homem comprometido com sua missão, um sujeito que respeita as diferenças, que não foge da responsabilidade e da luta. Sabemos pela Série Original que Pike tem um futuro desfigurante, que o confina à uma espécie de cadeira de rodas e que o deixa incapaz de se comunicar plenamente. Nos filmes do Abramsverse não tivemos muito mais do Pike além da atuação morna de Bruce Greenwood. Foi apenas em Discovery que vimos Pike de verdade e que pudemos apreciar um capitão bem diferente de Lorca.

Capitão Pike e Michael Burnham

Não só isso, tivemos a Número Um, interpretada por Rebeca Romijn, que revive a personagem de Majel Barret-Roddenberry no primeiro episódio-piloto da série original, aquele que foi negado por trazer destaque demais a uma mulher como primeira oficial de uma nave. Não só Rebeca deu uma personalidade à personagem, como ficou muito parecida com Majel. Foi uma brilhante atuação, ainda que pequena e que respeitou o legado da primeira-dama de Star Trek.

As decisões tomadas com os personagens foram muito certeiras por estarem de acordo com os preceitos da Federação. Essa segunda temporada se parece muito mais com o que estamos habituadas a ver na franquia, que foi chutado de escanteio na primeira para fazer um Star Wars do século XXIII. Trazendo a última temporada para mais perto daquilo que Star Trek sempre defendeu, começamos a ver o incrível potencial que a série tem de cativar fãs novos e de trazer alegria para os fãs antigos.

Os roteiristas também conseguiram acertar a cronologia já complicada de Star Trek com o último episódio. Não dá para reclamar da cronologia de Discovery se olharmos para trás e vermos que ela foi tortuosa desde o princípio, com uma série de mudanças, esquecimentos e bizarrices de roteiros mal feitos. Porém, era um ponto bastante incômodo saber que a Frota Estelar tinha um motor de esporos capaz de transportar uma nave para qualquer ponto da galáxia instantaneamente e a Voyager levou 7 anos para voltar para casa, vinda do Quadrante Delta. Os roteiros começaram a arrumar isso durante a série quando colocaram Stamets como o único capaz de realizar os saltos sem ter que torturar um tardígrado, o que inviabilizaria uma produção em massa desta tecnologia para toda a frota.

E também resolveu o problema de ninguém saber sobre esse motor de esporos. Sem o Lorca do universo espelho, sem a presença da própria nave e com uma ordem expressa de sigilo sobre os tripulantes da Enterprise, ninguém tem mesmo como saber deste projeto. Vamos ver agora qual vai ser o destino da Discovery lá no futuro. Há também a questão de Spock nunca ter comentando sobre sua irmã adotiva Michael. Pelo sigilo exigido a respeito do destino da Discovery, fica fácil entender porque nunca soubemos dela. Kirk e McCoy saberiam?

Leia também: Os negros em Star Trek - Teia Neuronial

Eu poderia falar de coisas que me incomodaram, como o uso abusivo de lens flare, uma praga deixada pelo legado de JJ Abrams, mas não era isso o que eu queria neste texto. Queria ressaltar o que a série fez de melhor nesta temporada, torcendo para termos uma terceira temporada que consiga manter a qualidade e o legado da franquia. Olhando em retrospecto, a segunda temporada foi muito melhor e muito mais parecida com o que víamos nas séries anteriores. Star Trek precisa ter seu legado respeitado ou ela deixa de ser Star Trek. É esse legado que nos prende há quase 53 anos e quero que Michael seja uma luz de inspiração para meninas assim como foram Uhura e Janeway.

Os acertos de Star Trek Discovery

Vida longa e próspera! 🖖

Já que você chegou aqui...

Comentários

  1. Ótimo texto! Discordo somente de que a série resolveu bem a cronologia, porque colocou muita tecnologia numa era (eles conseguiram fazer uma máquina do tempo pessoal antes de TOS!) e não deu uma razão boa o suficiente para o Spore Drive ficar inviável. Poxa, tiveram a faca e o queijo na mão naquele episódio de May mas não usaram!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Daniel, não adianta reclamar da cronologia de Discovery quando a cronologia das séries anteriores são todas cagadas. Tá escrito no texto pq a Frota Estelar não quis mais mexer com os motores de esporos. Além disso, torturar o tardígrado vai CONTRA tudo o que a Federação defende. Bora pensar um pouco.

      Excluir
  2. A Sonequa Martin-Grenn é uma atriz incrível mesmo. Fiquei feliz com o fim da temporada porque significa que não vou mais chorar nas cenas dramáticas da Michael (ou vou porque já estou planejando rever a temporada toda de uma só vez xD)

    ResponderExcluir
  3. Eu gostei demais dessa temporada. O Anson Mount realmente trouxe de volta aquele carisma do Capitão Kirk (pelo menos pra mim...rs). E o Saru estava realmente incrível. Pena que acabou, mas ainda bem que a Netflix também a magnífica da Voyager, que eu estou completamente apaixonado! <3

    SPOILER!!!
    Só estranhei o último episódio. Sempre quis ver como seria uma batalha de naves em Star Trek, que teria muita estratégia e afins, mas agora que vi, achei muito nada a ver com a série. Estava muito BSG...rsrsrs
    Ah, e ontem eu li que o produtor já adiantou que a 3ª temporada se passará 950 anos no futuro! Haja coração pra esperar até o ano que vem!
    FIM DO SPOILER.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Carisma do capitão Kirk? Ele trouxe carisma pra um personagem que a gente sempre conheceu pouco, que é o próprio Pike.

      Deixa o Kirk de lado, pelamor de Deus.

      Excluir
  4. Olá,
    Confesso que nunca fui muito fã de Star Trek, até porque por ser mais jovem tive preconceito com as tecnologias, ritmo e até a forma de atuação mais teatral das séries antigas, além de ser difícil de conseguir (até surgir na Netflix). Então aparecia mais os filmes clássicos e, bem, os filmes não são os melhores, né.

    Essa série no entanto me chamou atenção. Vi que muitos fãs antigos criticaram algumas coisas, o que é normal de qualquer fã "raíz". Eu já não tinha um parâmetro de comparação então vi essa série como "algo novo". Sobre os fãs mais antigos criticarem MUITO, eu tinha um professor que dizia que o pai dele odiava qualquer música nova, as antigas eram sempre melhores, até ele perceber que o pai dele não estava interessado propriamente na música, mas sim, nas lembranças que elas traziam. As novas, não tinham lembranças.

    Me parece que a série antiga era mais voltada a resolver um "problema" a cada episódio, e com toda aquela mentalidade otimista da Frota. Essa já seguiu um roteiro mais moderno, com um enredo que pega todas os episódios, mais ganchos... Mas achei tudo muito bem amarrado, e com respeito as séries originais (até onde eu conhecia).

    Mas gostei muito. Me fez me interessar pelas séries antigas (saber quem era o Pike e Numero Um - até saber que eles mal foram explorados). Entender a cronologia da Interprise e das outras séries, entender melhor a personalidade do Spok etc.

    Achei o último episódio um dos melhores episódios que eu já vi na vida, não só pelas batalhas, mas por ter amarrado tudo, focado muito nas personalidades e no espírito de equipe tão Star Trek. Foi muito legal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tom, o "fã raiz" que você chama não reclama dos problemas por esporte, ele reclama, assim como eu, pelo fato de a série não ter seguido o legado original. Não é saudosismo de "velho", é apenas querer que ST siga seu preceito original, de diplomacia, inclusão e diversidade. Você tá bem equivocado aqui e parece não ter lido uma linha do que foi escrito acima.

      O que você se chama de "roteiro moderno" é uma das modalidades de enredo para séries de TV. Existe a serial e existe a episódica. Supernatural, Arquivo X, Star Trek Série Original, Nova Geração, DS9, Voyager, CSI, Lei e Ordem, todas elas tem esse componente de "resolver um problema" por episódio, ainda que possam ter temas de fundo mais longos. Já Discovery, Game of Thrones, Dark, Colony, entre outras, são aquelas em que você precisa acompanhar desde o começo para não perder a história. Não quer dizer que seja velho ou antiquado, é só outra modalidade. Um livro narrado em primeira pessoa e um narrado em terceira também é só uma modalidade de se contar histórias.

      Quanto aos filmes, é uma mídia diferente da televisão, ele precisa contar histórias de maneira diferente, e sim, tem filmes ruins, mas eles são considerados "antiquados" assim como os filmes dos anos 60 são pra mim. Normal, acontece.

      Star Trek não é "tiro, porrada e bomba". Nunca foi. E a primeira temporada perdeu esse componente. Na segunda eles conseguiram resgatar o legado, ainda que não completamente e agora a série vai precisar se sustentar sem o saudosismo dos anos 1960. Então vamos esperar pra ver o que vai ser.

      Excluir
    2. Olá,

      Desculpe se pareci chato ou reclamando de "fã raiz".

      Longe disso. E nem quis pontuar você assim, já que suas críticas são sempre profundas, indo além de você mesmo e colocando a visão que outros poderiam ter, lugares de falas diversos, percepções histórias - o que me faz ser fã do seu blog.

      Apenas quis pontuar que como novo espectador, não tive os mesmos parâmetros de comparação, e imagino que a série buscou um público novo, mais respeitar os antigos até onde pode.

      Quanto aos formatos, quis tecer que comparado com as séries antigas (pelo pouco que vi, estou assistindo ainda) teve essa mudança buscando ser mais serial do que episódica. Mas as duas formas são muito boas mesmos! Errei em dizer que é moderna, parecendo a outra ser antiquada. Obrigado por essa correção, e todas mais.

      Abraços!

      Excluir
  5. Assisti a segunda temporada 3 vezes, e fica cada vez melhor. Adoro historias de ficção cientifica que tenham muita aventura, lugares exoticos, aliens diferentões, muita pancadaria, batalhas de naves etc. E também a ciência e tecnologia em si.
    Os klingons de Discovery são os meus favoritos, pois eles, e os da linha do tempo Kelvin, realmente parecem uma especie diferente, com cultura propria, e não apenas esteriótipos ambulantes de vikings(blherg) do espaço.
    P.S: Vocês também ficaram com medo de que aquele tal de "Controle" se tornasse a origem dos borgs?(quando o episodio acabou eu pensei: "Por favor não sejam os borgs, por favor não sejam os borgs...")
    P.S2: Achei aquele traje da Drª Burnham muito legal. Como dizia o Drº Brown:"Se for para viajar no tempo, que pelo menos seja com estilo." O conceito é legal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acho que você está assistindo à franquia errada então, Elric.

      Excluir

Form for Contact Page (Do not remove)