TAG - Campanha de incentivo à leitura

Demorei, mas finalmente estou respondendo à TAG de incentivo à leitura, pois o Saga foi indicado pela Camila lá do Tá Na Nuvem. Campanhas assim são bacanas para interligar blogueiros e assim conhecer novas páginas, opiniões, assuntos e novos livros. Livro bom nunca é demais, exceto para as prateleiras, que já estão estourando de tanto livro.




Ler é uma das competências de linguagem. Ler faz falta, pois é através dela que podemos conhecer melhor o mundo e assim nos tornarmos formadores de opinião, ao invés de receber tudo pasteurizado pela televisão. A falta desta competência nos torna alvos fáceis na mão de qualquer manipulador esperto, pois sabe que não teremos como contestar algo.

No filme Stargate (1994), na tentativa de inibir rebeliões e assim controlar o povo e mantê-lo na escravidão, o deus Rá proibiu o povo de ler e escrever, para que esquecem seu passado e se mantivessem na servidão obediente. É assim que um povo é dominado: quando não escreve, não lê, não questiona e não preserva sua história.

Ler também pode ser sobrevalorizado. Tem quem leia muito e pouco mude, pois o que lê é mais leite com pêra, mais do mesmo. Ou seja, além de ler, temos que compreender o que estamos lendo, pois de nada adianta entupir o Skoob com obras que representam apenas uma versão levemente modificada da mesmice.

A ideia da Tag é incentivar à leitura, incentivar às pessoas a buscar obras que desconheçam e que sejam atraentes. A minha indicação é um livro destes que a gente compra na baciada do mercado por 9,90, mas que no final nos deixam um gosto saboroso de uma leitura gostosa do começo ao fim. O livro de Albert Salvadó se chama O Mestre de Quéops (Ediouro) e fala do escravo que se tornou o professor do filho do faraó que construiu a mais famosa das pirâmides.


Sedum nasceu escravo e foi educado junto do filho do escriba, o que o fez ser um exímio aluno em matemática e aritmética. Ao se livrar da escravidão, ele consegue uma ocupação no palácio do faraó em Men-Nefer, onde conhece a intriga palaciana, a relação complicada do faraó com sua grande esposa e onde consegue se tornar um cidadão pleno, fugindo de uma vida de privações na infância. O final é surpreendente, a leitura é fluída, gostosa e já perdi a conta de quantas vezes o li.

E como também preciso indicar alguns blogs, aí vão eles:


Tem um blog? Quer participar? Não se acanhe.

Até mais!

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