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Os séculos XX e XXI da civilização humana marcam os períodos mais férteis para nós. A inovação tecnológica, a ciência avançando a passos largos, a popularização dos gadgets, a internet, o espaço. Em nenhum outro momento, o ser humano criou tanto, destruiu tanto e matou tanto. Matou não só pessoas, animais, cidades, espécies, matou sonhos, matou a genialidade.
Sabemos que nossa sociedade não é perfeita. Enquanto pessoas ainda morrem por causa de linhas sobre mapas e por livros sagrados em línguas diferentes, outras estão lutando por um mundo melhor, um trabalho de formiguinha e aparentemente pequeno. Mas a saga da raça humana sempre passará por percalços, por momentos em que estaremos perto de nos aniquilar e assim seremos forçados a pensar em uma solução. Somos assim, totalmente dualistas, contraditórios e passionais. Mas somos inteligentes, somos criativos e gostamos de abraçar uma causa.
Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, morreu esta semana aos 82 anos. Independente da bandeira em seu traje espacial, esse foi um feito que mostrou à raça humana que tudo o que ela precisa para crescer é ter vontade, capacidade e ter os meios. Yuri Gagarin nos mostrou que a Terra é azul. E todos os homens e mulheres que arriscaram e arriscam a vida no espaço mostram que somos pequenos diante de nossa própria arrogância e precisamos entender nosso lugar no mundo.
Neil Armstrong. |
Nossos heróis não são mais semi deuses ou seres de origem mítica e nebulosa. São pessoas de verdade, capazes de inspirar gerações e de mostrar que mesmo com toda a dificuldade, com os problemas, desejos e sonhos podem se realizar. Um viva a todos os homens e mulheres capazes de nos fazer acreditar e a todos aqueles que manterão a chama acesa.
Até mais.
Veja galeria de fotos da missão Apollo 11.