Minhas 4 séries de TV do momento

Eu tento não me viciar em séries de TV, mas é difícil aguentar o hiato das minhas séries favoritas. Enquanto Homeland, Person of Interest e The Walking Dead não voltam, o jeito foi assistir outras séries. E aí me viciei nelas do mesmo jeito.





Fear the Walking Dead
Assim que eu soube que seria um spinoff de TWD, logo me interessou. Com um certo receio, claro, porque TWD teve temporadas bem sofríveis, intercaladas com ótimos episódios. Xinguei muito TWD com a morte de vários personagens, mas ela ainda me prende. Então, Fear The Walking Dead seria minha série obrigatória até chegar a nova temporada da série principal.


A grande diferença para TWD, é que lá a desgraça já aconteceu. Rick Grimes acorda no meio do apocalipse zumbi. Mas FTWD mostra o início do fim. Tem pessoas desaparecidas, conflitos civis pelas ruas. E tem sido interessante ver a reação das pessoas, esperando que as autoridades tenham as respostas, que elas cuidem das pessoas, quando vemos que eles estão matando indiscriminadamente e mantendo os bairros dentro de cercas. As facilidades da vida cotidiana começam a cair e a rede de telefonia, que é o que os moradores mais querem, ainda não voltou. Faz sentido o governo derrubar os meios de comunicação, para não espalhar notícias, nem pânico.

O mais legal da série é ver como pessoas normais passam a agir de maneira questionável, até mesmo violenta, quando as condições são extremas. E por ver isso bem no começo do apocalipse zumbi é bem mais bizarro do que ver em TWD. Apesar de ter começado devagar, estou curtindo muito os episódios. Fãs de TWD podem se jogar nela.

Só se sobrevive em um mundo louco aceitando a loucura.


Dark Matter
Essa série foi uma indicação de um leitor do blog. É uma space opera e devo admitir que o primeiro episódio não empolgou muito, mas lá pelo terceiro eu já estava viciada. Um dos produtores é Joseph Malozzi, nome conhecido dos fãs de Stargate-SG1. Baseada no quadrinho de mesmo nome, uma tripulação acorda numa nave espacial sem saber quem são ou qual sua missão.


São seis tripulantes, mais uma androide que é a responsável pela navegação e é a inteligência artificial da Raza, nome da nave. Eles então tentam refazer seus passos, descobrir mais sobre si mesmos, mesmo com medo do que possam descobrir. É interessante ver como um grupo tão diferente de pessoas precisa cooperar entre si para poderem sobreviver. Mas mesmo entre as amizades que se formam, a gente não consegue ter certeza de quem é quem, ou se é confiável. As reviravoltas são bem legais e fãs de Stargate vão rever alguns rostos conhecidos nela.


Humans
Vi o ConversaCult falando sobre essa série que, até então, eu não conhecia. Aí fui atrás, vi o piloto e não consegui parar mais. Assisti toda a primeira temporada em um sábado, é impossível parar de ver. A série original, Real Humans, é sueca, mas a produção que assisti é uma parceira entre EUA e Inglaterra. Num futuro bem próximo, os robôs são usados cotidianamente. É possível ter um modelo doméstico para cuidar dos afazeres da casa e até prostíbulos possuem seus exemplares. A diferença é que seis destes robôs são especiais, pois eles são conscientes.


O que mais me surpreende nessa série é o trabalho dos atores que fazem os robôs. Eles realmente parecem ser seres robóticos. Reparei que eles praticamente não piscam, algo que Robert Patrick disse em O Exterminador do Futuro II. Nós temos a necessidade de piscar o tempo todo, mas um robô não teria, o que lhes confere um ar estranho. O modo como eles deixam os braços estendidos ao lado do corpo, a face com expressão artificial. Tudo foi muito bem pensado, além de várias discussões a respeito do modo como os robôs são tratados e como definimos vida. Vida é só a biológica, ou um ser consciente, mesmo que seja robótico, é um ser vivo? Recomendo muito!


How to Get Away with Murder
Esta não é uma série que eu, normalmente, assistiria. Dramalhões não costumam me prender, mas essa série tem Viola Davis, atriz que eu adoro e resolvi dar uma chance. Também não consegui mais parar de ver, pois todos os eventos estão tão intimamente relacionados, os personagens são todos complexos, alguns chegam a ser muito malas, ambiciosos, que fica impossível parar de assistir uma vez que a gente começa. E ninguém aqui é o que parece ser.


Foi por sua atuação em HTGAWM que Viola Davis ganhou o Emmy e fez aquele discurso emocionado. E foi mais do que merecido. Annalise Keating é uma advogada criminalista e professora na escola de direito. É especialista em casos polêmicos e não é o tipo de pessoa que perde no tribunal. Ela então escolhe estagiários para seu escritório entre os alunos de sua turma e os faz competir entre si por um troféu. Mas a série não se baseia apenas nisso, o que poderia fazer a coisa degringolar, mas não. A série nos prende até o final. A segunda temporada começou e não consigo parar de assistir.


Aí alguém pode perguntar: "mas e Sense8?? Se não viu, devia ver". Juro que tentei assistir Sense8. Assisti a quatro episódios e apesar de ter adorado alguns personagens (Nomi e Amanita são as melhores), a série não conseguiu me cativar. Quatro episódios e nada da série mostrar a que veio. Até que finalmente desisti e não assisti a mais nada. Já tenho séries demais para ter que dar chance para uma que não conseguiu dar o recado em quatro episódios.

E olha que ela tem a produção de gente que eu curto muito, entre eles o criador de Babylon 5. Mas infelizmente não. Estou bem feliz vendo essas acima, aguardando o retorno de Homeland, Person of Interest e The Walking Dead. Já assistiu alguma?

Até mais!


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