10 mulheres poderosas da mitologia

Em um mundo com uma cultura tão rica e diversa como o nosso, não é de se estranhar que existam tantas mulheres fortes na mitologia. Elas desempenham muitos papéis, algumas chegando a ser demonizadas de tão temidas. Essas mulheres não apenas fizeram parte de nossas histórias mitológicas, mas também desempenharam um papel vital no estabelecimento de várias culturas.

10 mulheres poderosas da mitologia

São mulheres com vontade própria, que confiavam em suas sensibilidades e eram abençoadas com uma perspicácia aguçada. Elas podiam representar tanto o amor como a guerra, sendo guerreiras ferozes, bruxas aterrorizantes e mulheres sensuais. E aqui tem uma lista com dez delas!

Inanna
Inanna
Ou Ishtar, deusa da beleza, amor, guerra, justiça e fertilidade dos sumérios. Também era associada ao sexo, à lei divina e ao poder político. Foi originalmente adorada na Suméria sob o nome de Inanna, e mais tarde pelos acadianos, babilônios e assírios sob o nome de Ishtar. Era conhecida como "a Rainha do Céu" e era a deusa padroeira do templo Eanna, na cidade de Uruk, que foi seu principal e mais antigo centro de culto.

Era associada ao planeta Vênus e seus símbolos mais proeminentes incluíam o leão e a estrela de oito pontas. Seu marido era o deus Dumuzid (mais tarde conhecido como Tammuz) e seu sukkal, ou assistente pessoal, era a deusa Ninshubur (que mais tarde se confundiu com as divindades masculinas Ilabrat e Papsukkal). Muito amada pelos assírios, eles a elevaram como maior divindade de seu panteão.


Ajá
Ajá
Ajá é uma Orixá, o espírito da floresta, dos animais que nela habitam e das ervas que curam. Em suas florestas, ela encontrava plantas com propriedades medicinais e as misturava outras partes de plantas para encontrar curas para os doentes. Ajá compartilhou muito de seu conhecimento com os humanos esperando que alguém viesse e a encontrasse para compartilhar. Essa pessoa geralmente era um xamã em treinamento.

Acredita-se que se alguém é levado por Ajá e depois retorna, torna-se um poderoso “jujuman” ou Babalaô. A viagem teria uma duração entre 7 dias a 3 meses, e acredita-se que a pessoa tinha ido para a terra dos mortos ou para o céu. Ajá é considerada uma das mais raras Deusas da Terra porque ela se revela aos humanos não para feri-los ou assustá-los, mas para ajudar. Ela também atende pelo nome de "vento selvagem".


Bai Mudan
Bai Mudan
Bai Mudan (白牡丹; literalmente Peônia Branca), também romanizado como Pai Mu-tan, é uma personagem da mitologia chinesa, descrita como a cortesã mais bonita da cidade de Luoyang e uma reencarnação da fada Peônia. É uma deusa linda e sensual, mas também repleta de intenções honrosas. É sua sagrada tarefa tentar os ascetas a manter seus votos. Seu nome, 'peônia branca', é uma flor que na tradição chinesa oferece a proteção desta deusa.

Algumas lendas descreviam Bai Mudan como uma cortesã arrogante que gostava de humilhar seus clientes. Segundo o Feijianji, romance popular na Dinastia Ming, Bai Mudan era uma garota comum (não uma cortesã) que foi seduzida por Lü Dongbin, um lendário estudioso e poeta chinês que disse ter vivido durante a dinastia Tang. O chá de peônia branca é muito popular e apreciado na China.


Ereshkigal
Ereshkigal
Conhecida por muitos nomes, incluindo Allatu e Irkalla, Ereshkigal era uma deusa na mitologia da Mesopotâmia capturada pelo dragão demoníaco do submundo, Kur, um nome sinônimo do submundo. Muitos deuses viajaram para resgatar a deusa, mas quando mataram Kur, Ereshkigal havia se estabelecido em seu papel como a deusa e a nova rainha do submundo.

Conforme ela ganhou poder com esse título, as pessoas instantaneamente começaram a demonizar Ereshkigal. Seu nome e o nome do Submundo mudaram para Irkalla, e suas ações se tornaram questionáveis. Ela chegou a sequestrar o deus da guerra, Nergal, para forçá-lo a se casar - assim como Hades fez nos mitos gregos. Diz-se até que Ereshkigal foi a base para Kore, que mais tarde se tornou Perséfone, na mitologia grega.


ItzliItzpapalotl
ItzliItzpapalotl
Na mitologia asteca, a deusa guerreira ItzliItzpapalotl é associada à Borboleta Negra e é atende pelo nome como 'a Borboleta Obsidiana'. Governante de Tamoachan, o paraíso onde os deuses criaram a raça humana e para as vítimas da mortalidade infantil, ela é comandante das Tzitzimine e é esposa de Mixcoatl. É considerada o arquétipo coletivo de anciã sábia ou bruxa poderosa.

Diz a lenda que ItzliItzpapalotl caiu do céu junto com as Tzitzimine entre outras criaturas como sapos e escorpiões, vestindo um manto invisível para que ninguém a pudesse ver. Acreditava-se que ela aparecia maquiada como uma dama da Corte Mexicana, com pó branco e colorido. Seus dedos da mão são garras de jaguar e os dedos dos pés são garras de águia. Os astecas também a chamavam de Tlazolteotl, deusa da imundice e devoradora de "pecados".


Louhi
Louhi
Louhi ou Lovatar é uma deusa que assume muitas formas e tem muitos nomes. Ela é a filha cega do deus da morte. Lovatar deu à luz nove doenças mortais, incluindo a peste, a esterilidade e o câncer. No poema épico finlandês Kalevala, Lovatar assume a forma de uma poderosa bruxa que muda de forma, chamada Louhi, que luta ferozmente contra os protagonistas do épico. Mais tarde no poema, Louhi tenta roubar o sol, a lua e as estrelas.

No mundo contemporâneo, ela é amada por muitos dos músicos de black metal finlandeses contemporâneos. Ela é descrita como uma mulher má, desdentada e de nariz pronunciado. Louhi tem grandes poderes mágicos e pode mudar de forma, mudar o clima e os movimentos do sol e da lua, curar e dar à luz criaturas e monstros bizarros. Ela era temida e respeitada por suas habilidades. Também conhecida como a Senhora de Pohjola (a Terra do Norte), Louhi também é vista como uma líder resoluta e inteligente de sua comunidade.


Atalanta
Atalanta
Acredita-se que Atalanta era filha de Iasus, filho do rei Licurgo da Arcádia, e Clymene, filha de Minyas da Beócia. Outros textos contam que o pai de Atalanta foi Schoeneus ou Maenalus. Seu primeiro grande feito heroico foi participar da caça ao javali de Cálidon, uma luta contra um animal monstruoso. Apesar de ser contra o amor, Atalanta se casou com Hipômenos depois que ele a venceu em uma corrida.

Atalanta era uma das mortais mais rápidas da Grécia, mas Hipômenos usou maçãs douradas de Afrodite para distraí-la, ganhando assim a corrida e sua mão. Infelizmente, ele se esqueceu de agradecer adequadamente a Afrodite, e a deusa os encheu de luxúria enquanto estava no templo de outro deus. Este deus ficou com raiva e os transformou em leões. Não é o final mais feliz, mas Atalanta foi uma das mulheres mais radicais da mitologia grega.


Tefnut
Tefnut
Ou Téfnis, é a divindade da umidade, do ar úmido, do orvalho e da chuva na antiga religião egípcia. Ela é a irmã e consorte do deus do ar Shu e a mãe de Geb e Nut. Era representada com a cabeça de uma leoa, usando um disco solar com cobras e segurando um cajado e o Ankh, o símbolo da vida. Os egípcios eram muito cuidadosos em manter seu culto e temiam ofendê-la, pois quando ficava irritada, poderia causar milhares de mortes.

O Egito dependia, e ainda depende, do rio Nilo e das chuvas em um território praticamente deserto. Dinastias inteiras poderiam cair e um faraó poderia ser amaldiçoado caso as águas do reino secassem. Assim, ninguém mais além de Tefnut poderia fornecer as chuvas que o povo e as colheitas precisava para sobreviver. Filha da divindade solar Atum-Rá, era a avó de Osíris, Ísis e Seth.


Hel
Hel
Hel governa o reino dos mortos na mitologia nórdica. Ela está viva da cintura para cima e morta da cintura para baixo. Hel não apenas tinha o trabalho crucial de julgar os mortos, mas também teve um papel importante e terrível na escatologia nórdica. O papel de Hel era liderar um exército de mortos em um navio feito de unhas de cadáveres. Hel trazia o fim do mundo com ela, personifica uma mulher de personalidade forte na mitologia.

Hel era uma das filhas de Loki, e dizia-se que seu reino se estendia para baixo e para o norte. Chamava-se Niflheim, ou o Mundo das Trevas, e parece ter sido dividido em várias seções, uma das quais era Náströnd, a costa dos cadáveres. Havia um castelo voltado para o norte, cheio do veneno de serpentes, no qual assassinos, adúlteros e mentirosos sofriam, enquanto o dragão Nidhogg sugava o sangue de seus corpos. Dizia-se que aqueles que caíam em batalha não iam para Hel, mas para o deus Odin, em Valhalla, o salão dos mortos.


Draupadi
Draupadi
Draupadi foi uma princesa heroica do épico hindu Mahabharata. Firme e inflexível, nascida do fogo, é impetuosa e obstinada. Draupadi não é uma mulher comum na mitologia. Sempre pronta para revidar e até vingar injustiças cometidas contra ela ou aos seus, Draupadi é conhecida por sua beleza, coragem e um raro casamento poliândrico.

Buscou vingança contra os Kauravas, que tentaram despi-la, mas foi salva pela intervenção divina de Krishna. Draupadi e os Pandavas são exilados por 13 anos. Eventos significativos durante este período incluem uma tentativa de sequestro por Jayadratha e a morte de Kichaka. O exílio é seguido pela Guerra Kurukshetra, onde Draupadi perde seu pai, irmãos e seus cinco filhos. Após a guerra, ela reassume seu papel de imperatriz por 36 anos, após os quais se retira para o Himalaia junto com seus maridos.

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