10 coisas que você não sabia sobre Epidemia

Epidemia (1995) deve ser um dos filmes mais conhecidos sobre doença-catástrofe, depois de Contágio (2011) e um dos filmes mais bem-sucedidos a falar do assunto. O longa fala de um vírus encontrado no Zaire, nos final dos anos 1960, em uma aldeia atendida pelo Exército norte-americano. A aldeia é bombardeada para acabar com a doença, mas quase 30 anos depois, o vírus não só retorna, como atinge com força uma cidadezinha nos Estados Unidos.

10 coisas que você não sabia sobre Epidemia

Dirigido por Wolfgang Petersen, o filme teve cerca de 50 milhões de dólares de orçamento, tendo faturado cerca de 190 milhões em bilheteria. A avaliação dos críticas é bem diversa, principalmente por conta dos furos científicos do longa que chegam a ser engraçados diante da precisão científica de Contágio.

10. Inspiração
O filme foi inspirado no livro Zona Quente, de Richard Preston, um best-seller nos anos 1990, que relata as experiências do autor com febres hemorrágicas como o Ebola e o Marburg. O livro viraria um filme financiado pela 20th Century Fox, mas a produção de Epidemia acabou enterrando o projeto até 2019, quando foi transformado em minissérie pela National Geographic.

9. O macaquinho
O conforto de Betsy, o macaquinho que carrega o vírus mortal, era muito importante para os produtores. Na cena em que ela está na jaula, no carro de Jimbo, que o dirige pela estrada, a cena foi feita em estúdio. O carro não se move e está na frente de uma tela azul para não assustá-la. A base da jaula foi removida para ele ter mais espaço e quando cospe na boca do ator, Patrick Dempsey, era água de uma seringa.

8. Friends
O macaquinho Betsy, um macaco-prego típico das Américas (e não da África como aparece no filme), também apareceu em Friends. Ele é o Marcel, o macaquinho do personagem Ross, o paleontólogo. Ele também aparece num poster fictício de um filme chamado "Outbreak 2: The Virus Takes Manhattan" em um dos episódios da série. Ambas as produções (Epidemia e Friends) são da Warner Bros.

7. Vacina relâmpago
Uma das coisas que mais desagradou aos críticos foi a série de erros científicos do filme. Uma das mais grotescas é o fato de a vacina ficar pronta em poucas horas! Sabemos o quanto a produção de vacinas é difícil. Não basta apenas tirar os anticorpos do animal e injetar em um ser humano, como é mostrado no final. Os roteiristas devem ter sido reprovados em biologia na escola.

6. Carreiras
Apesar de ter sido uma bomba de tanta imprecisão científica a respeito de uma epidemia, o filme serviu de inspiração para algumas pessoas buscarem a carreira médica. Uma delas é a médica Syra Madad, responsável pela vigilância epidemiológica de Nova York e que aparece na série Pandemia, da Netflix. Depois de assistir Epidemia na adolescência, ela decidiu que era o que queria fazer.

5. Arranhão
Quando o macaquinho arranha Rudy, dono da loja de animais, ele nunca machuca o ator de verdade. O treinador colocou sangue falso e não tóxico nos dedinhos do macaco e no braço do ator. O treinador deu um comando verbal que faz o macaquinho erguer a mão na direção do ator. A cena foi editada para parecer que foi um arranhão horrível, mas os dois nunca se tocaram.

4. Elenco
Para o papel do coronel Sam Daniels (Dustin Hoffman) foram sondados os atores Harrison Ford, Mel Gibson e Sylvester Stallone, mas todos eles recusaram, indo para a quarta opção da lista, que era Dustin Hoffman. Este foi o primeiro filme de "herói de ação" em um blockbuster de Dustin. Para o papel da Dra. Robby Keough, inicialmente, Jodie Foster tinha aceitado, mas acabou saindo da produção. Meryl Streep, Sharon Stone e Robin Wright foram sondadas, mas o papel ficou com Rene Russo.

3. Tranquilizante
Quando Sam e Salt atiram um dardo tranquilizante em Betsy, a cena foi filmada em várias partes, pois o macaquinho não levou nenhum dardo. O que vemos é uma colagem de várias cenas separadas e o macaquinho reagindo como se tivesse sido atingido. Em alguns momentos, como no helicóptero, um bonequinho foi usado no lugar.

2. Mutação?
Uma das maiores reclamações dos críticos e da audiência é o fato de dois vírus aparecerem na história. A maioria das críticas fala que uma mutação em um espaço de tempo tão curto é impossível. É mesmo, só que o vírus não sofreu mutação. É só prestar atenção na fala de Casey Schuler (Kevin Spacey), onde ele explica que as duas variações do vírus, transmissível por fluídos e pelo ar, estavam no mesmo macaco.

1. Final feliz
A cena final, que mostra a bomba caindo e explodindo sobre o oceano, na verdade, era para cair na cidade e a cena foi gravada desse jeito. Mas o teste com a audiência mostrou que o filme precisava ter um final feliz para a fictícia Cedar Creek, por isso a cena foi refeita e a cidade foi salva.


Tem na Netflix, bora lá ver?

Até mais! 🐒

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