10 coisas que você não sabia sobre THX 1138

THX 1138 (1971) é o primeiro filme dirigido por George Lucas. Em uma sociedade distópica subterrânea, em local e época indefinidos, os habitantes são vigiados por androides, obrigados a consumir drogas e onde as emoções são proibidas, incluindo sexo e reprodução. As pessoas usam uniformes idênticos para suprimir qualquer tipo de desigualdade. Fortemente apoiada em obras clássicas distópicas, como Nós e 1984, o longa não bombou na época de seu lançamento.

10 coisas que você não sabia sobre THX 1138

O longa foi um fracasso de público e crítica, mas conseguiu fazer 2,3 milhões em bilheteria, tendo custado apenas 777 mil. Ganhou status de cult e clássico apenas por que George Lucas ficou famoso com Star Wars, mas não é um filme fácil. Parte da crítica sequer entendeu o que o filme queria dizer.

10. Tem livro
Uma novelização baseada no filme foi lançada em 1971. Compreende basicamente o filme todo, mas com algumas adições de personagens e situações que o personagem central, THX, passou. Foi escrita por Ben Bova, conhecido escritor de ficção científica e jornalista.

9. Lista telefônica
Ao que parece, George Lucas nomeou o filme de acordo com seu próprio número de telefone, da área de São Francisco, 849-1138, onde os números 849 correspondem às letras THX.

8. THX SEN LUH
De acordo com o co-roteirista, Walter Murch, George Lucas nunca explicou a origem dos nomes dos personagens THX, SEN e LUH, mas ele acredita que sejam homônimos para as palavras sex, sin (pecado) e love, os três fatores que foram extirpados da sociedade retratada no longa. Outros personagens como SRT, NCH e PTO seriam homenagens a Sartre, Nietzsche e Platão.

7. Japão
A ideia original de Lucas era rodar as cenas no Japão, mas com uma grana curta em caixa, ele acabou sendo filmado em Los Angeles e São Francisco mesmo. Ainda assim, Lucas se utilizou do design típico japonês em diversas cenas.

6. Figurantes
Para poder colocar diversos figurantes em cena, George Lucas entrou em contato com uma clínica de reabilitação de viciados, a Synanon, onde vários internados precisavam raspar a cabeça para continuar o tratamento. Synanon também é mencionada em Valis, de Philip K Dick.

5. OMM
O rosto de OMM 0910, a divindade da religião estatal, foi retirado da pintura "Cristo abençoando", pintura a óleo do artista alemão Hans Memling, de 1478.

4. Cabeça raspada
Muitas mulheres recusaram participar do filme porque teriam que raspar as cabeças, o que tornaria difícil conseguir papéis futuramente. No documentário sobre o making off do filme, a atriz Maggie McOmie aparece chorando enquanto sua cabeça é raspada para as gravações.

3. Em todo lugar
É possível ver o título do filme aparecendo em outros filmes de Lucas. Em Loucuras de Verão (1973), a placa de um dos carros é "THX 138". Em Star Wars, há uma cela chamada 1138. E o sistema de certificação de som que sua empresa criou se chama - adivinha?? - THX.

2. Projeto
THX-1138 é resultado de um projeto de George Lucas na faculdade, "Electronic Labyrinth: THX 1138 4EB", que chamou bastante atenção na época por seu tema não convencional e efeitos arrojados. Assim, George recebeu uma verba e a oportunidade de dirigir um longa, com Robert Duvall no papel e com produção de Francis Ford Coppola. O filme foi um fracasso de bilheteria, mas chamou a atenção da indústria e deu a George Lucas a oportunidade de dirigir Loucuras de Verão (1973), cujo sucesso deu ao diretor a chance de fazer Star Wars (1977).

1. Mas a ideia não é dele
Lucas adaptou a ideia para o curta da faculdade e, posteriormente, do longa, de um roteiro de uma página e meia chamado "Breakout", que foi escrito por seu colega de faculdade, Matthew Robbins, sobre um sujeito que escapa de uma sociedade distópica subterrânea. Robbins colaborou com o curta e com o longa, mas seguiu carreira na indústria do cinema, tendo dirigido A Lenda de Billie Jean (1985) e O milagre veio do espaço (1987). Recentemente, co-escreveu o roteiro de A Colina Escarlate (2015), com Guillermo del Toro e do filme brasileiro Chatô: O Rei do Brasil (2015).


Vamos assistir?

Até mais!

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