
No entanto, em várias culturas, a Terra é vista como uma divindade, uma deusa e mãe, aquela que a todos cuida, mas que também a todos pune. Gaia para os gregos era a sua personificação, o símbolo supremo da fertilidade e é também o nome de um princípio filosófico no contexto das ciências ambientais. Gaia era aquela que trazia ordem ao Caos. Sua ausência traria o fim da existência.
Se a gente pensar, o princípio em si não está errado. Qualquer desequilíbrio no nosso ambiente, afeta nosso bem estar. E o desequilíbrio do ambiente, seja regional ou global, traz o caos. Se a convivência da humanidade com a Terra fosse harmônica, não haveria o caos temido pelos povos antigos.
Nenhum outro foi tão mal compreendido. Ele já foi plano, já foi cercado por leite e por lava incandescente do inferno, foi apenas o Mediterrâneo, foi o centro do universo. Alguns dizem que ela tem cerca de 6 mil anos, outros que ela tem 4,5 bilhões. Mas uma coisa não muda. É o nosso lar e nossa casa. E sem os outros elementos - ar, água e fogo - fica irreconhecível. Dizem até que ela não gerou a vida, que os blocos elementares teriam vindo de fora - a panspermia. Parece uma redução da sua importância. Mas assim como ela começou sua existência, ela terminará. É o samsara do hinduísmo, o contínuo ciclo do nascimento, morte e renascimento.
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