
Seu nome é romano, vem do grande deus Júpiter, também chamado de Jove ou Jovis, o deus dos deuses, e tem similaridades com o deus grego Zeus, apesar de existirem outros deuses relacionados a Júpiter na mitologia. A história conta que o grande deus Saturno soube que um de seus filhos o tiraria do trono divino. Para impedir que isso acontecesse, ele começou a devorar suas próprias crias assim que vinham ao mundo. Sua esposa, cansada de ver os recém nascidos mortos tão jovens, entrega uma pedra ao marido assim que Júpiter nasce, e ele não percebe o engano. e a engole. Criado pelas ninfas na floresta em Creta, ele é alimentado pela cabra Amalteia, até a idade adulta.
Quem não se lembra de Júpiter em 2001, Uma Odisséia no Espaço? E quando ele se transforma num segundo Sol? Observado desde a Antiguidade, ele sempre fascinou os antigos observadores pela rapidez com que cruzava os céus. Os babilônicos o associavam com Marduk, chineses, vietnamistas, coreanos e japoneses o nomearam de estrela de madeira É o quarto objeto mais brilhante no firmamento. Sua extrema gravidade afeta o sistema solar desde sua formação e talvez não estivéssemos aqui se não fosse sua presença. Talvez por isso, corretamente, os astrólogos hindus o nomearam em homenagem a Brihaspati, o professor dos deuses, o mentor e guru, pesado de conhecimento. Coincidência? Talvez. Mas sua imponência no céu era percebida por vários povos, tanto que os vikings o associavam a Thor, o grande deus do trovão, que deu origem ao nome da quinta-feira no inglês (Thursday) e no castelhano (Jueves).
Impossível dissociar certos aspectos e impossível ignorá-los. Impossível não enxergar sua influência sobre nós, mesmo que pareça tão sutil. Ele não seria o grande guru, pai de todos à toa nem seria considerado o pai da civilização romana. Grandioso como é, grandioso deve ser seu tratamento.
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