Como a ficção científica no Brasil é mais difundida por filmes e séries (que passam quase que integralmente na TV a cabo, o que impede o acesso de muita gente), é comum aparecerem dúzias de raças alienígenas incrivelmente semelhantes com a raça humana. A série que primeiramente apresentou esse padrão foi Star Trek até por motivos financeiros. Sai caro fazer a maquiagem de tanta gente, tantas vezes.
E além de Star Trek e suas afiliadas, temos também Star Wars, que conseguiu criar algumas bem diferentes, ainda que com padrão humanóide e Babylon 5 que também exagerou nos alienígenas. Não que eu não acredite que exista vida pelo universo, afinal de contas nós somos a prova viva de que ela é possível. Mas o antropocentrismo é tão grande em alguns discursos, que ainda me faz pensar se Copérnico não deixou algo incompleto.
Quando se fala vida temos que tomar muito cuidado com o discurso. Uma bactéria é uma forma de vida, um pardal é uma forma de vida, a levedura da cerveja é uma forma de vida. Dessa maneira, filmes e séries acabam deseducando, afinal de contas a função é entreter, não ensinar. Deixando claro que sou fã dessas séries, acho que aquela que acerta no sentindo de conflitos espaciais é Battlestar Galactica, cujo inimigo do ser humano é sua própria invenção, robôs que não passaram o antivírus e acabaram se voltando contra os criadores.
O universo é muito grande para que o ser humano, em sua arrogância característica, acredite de verdade que ele seja a única forma de vida existente. Ele obviamente esquece que o planeta Terra está repleto de vida, até mesmo no fundo do lago Vostok na Antártica, o último local intocado do globo. Existem bactérias nas bordas de fumarolas oceânicas, com temperatura e acidez altas demais para qualquer forma de vida da superfície. Uma bactéria foi e voltou de uma missão na Lua e sobreviveu.
Então, o que de fato estamos procurando? Como disse, o universo é grande demais para termos certeza, e a ficção científica acaba preenchendo as lacunas, muitas vezes de maneira exagerada. Se forma de vida inteligente, e é a esse tipo de vida que muitos querem encontrar (outros dizem que ela já veio para cá!), de fato existe, e não há motivos para nos considerar tão especiais, acho que o problema das distâncias complica uma aliança de raças alienígenas. A menos que encontrássemos um Stargate...
Quanto mais simples a forma de vida, como uma bactéria, mais fácil será a sua sobrevivência em um ambiente extremo, como o espaço, pois seu metabolismo é mais simples e não requer tantas trocas e reações químicas quando um ser humano. Por isso viagens espaciais para nós são tão dispendiosas. Nós tornamos as missões muito caras por nossa própria biologia!
Mas e aí? Vamos ficar por aqui para sempre? Não vamos bisbilhotar a vizinhança? O ser humano vai encontrar alguma forma de viajar pelo espaço na busca de uma resposta para a dúvida do século. Apenas temos que ter consciência de que se encontrarmos um lago cheio de algas será uma descoberta fascinante. É vida, é um ser vivo fora da Terra, o que responde à pergunta. O que acho incrível é o ser humano procurar vida inteligente fora da Terra. Pelo visto, por aqui, isso está ficando cada vez mais difícil.
Até mais!
E além de Star Trek e suas afiliadas, temos também Star Wars, que conseguiu criar algumas bem diferentes, ainda que com padrão humanóide e Babylon 5 que também exagerou nos alienígenas. Não que eu não acredite que exista vida pelo universo, afinal de contas nós somos a prova viva de que ela é possível. Mas o antropocentrismo é tão grande em alguns discursos, que ainda me faz pensar se Copérnico não deixou algo incompleto.
Quando se fala vida temos que tomar muito cuidado com o discurso. Uma bactéria é uma forma de vida, um pardal é uma forma de vida, a levedura da cerveja é uma forma de vida. Dessa maneira, filmes e séries acabam deseducando, afinal de contas a função é entreter, não ensinar. Deixando claro que sou fã dessas séries, acho que aquela que acerta no sentindo de conflitos espaciais é Battlestar Galactica, cujo inimigo do ser humano é sua própria invenção, robôs que não passaram o antivírus e acabaram se voltando contra os criadores.
O universo é muito grande para que o ser humano, em sua arrogância característica, acredite de verdade que ele seja a única forma de vida existente. Ele obviamente esquece que o planeta Terra está repleto de vida, até mesmo no fundo do lago Vostok na Antártica, o último local intocado do globo. Existem bactérias nas bordas de fumarolas oceânicas, com temperatura e acidez altas demais para qualquer forma de vida da superfície. Uma bactéria foi e voltou de uma missão na Lua e sobreviveu.
Então, o que de fato estamos procurando? Como disse, o universo é grande demais para termos certeza, e a ficção científica acaba preenchendo as lacunas, muitas vezes de maneira exagerada. Se forma de vida inteligente, e é a esse tipo de vida que muitos querem encontrar (outros dizem que ela já veio para cá!), de fato existe, e não há motivos para nos considerar tão especiais, acho que o problema das distâncias complica uma aliança de raças alienígenas. A menos que encontrássemos um Stargate...
Quanto mais simples a forma de vida, como uma bactéria, mais fácil será a sua sobrevivência em um ambiente extremo, como o espaço, pois seu metabolismo é mais simples e não requer tantas trocas e reações químicas quando um ser humano. Por isso viagens espaciais para nós são tão dispendiosas. Nós tornamos as missões muito caras por nossa própria biologia!
Mas e aí? Vamos ficar por aqui para sempre? Não vamos bisbilhotar a vizinhança? O ser humano vai encontrar alguma forma de viajar pelo espaço na busca de uma resposta para a dúvida do século. Apenas temos que ter consciência de que se encontrarmos um lago cheio de algas será uma descoberta fascinante. É vida, é um ser vivo fora da Terra, o que responde à pergunta. O que acho incrível é o ser humano procurar vida inteligente fora da Terra. Pelo visto, por aqui, isso está ficando cada vez mais difícil.
Até mais!
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