Eu estava vendo Stargate ontem... (ontem não, essa madrugada, lá pelas 2 da manhã) e era um episódio onde a raça conhecida como Asgard (os aliens de Roswell) precisam de ajuda da equipe para salvar uma pesquisa que poderia salvar a espécie. A pesquisa era genética, baseada num exemplar com mais de trinta mil anos de idade, que poderia acabar com a degeneração genética que os impedia de aumentar a população.
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Foi então que eu comecei a pensar: o ser humano está adaptado ao ambiente da Terra, evoluiu com ela e seus ciclos. Nossa pele sintetiza a vitamina D a partir dos raios solares, nossos cérebro tem um relógio interno, que regula emissão de hormônios de acordo com a claridade. Respiramos o ar daqui e qualquer contaminante na mistura seria fatal.
Mas e se num futuro distante (?), o ser humano começar a evoluir por causa do contato com a tecnologia? Como ficará nossa pele, nosso cérebro, nossa fome? Vamos continuar com os aspectos primitivos inerentes à raça, que são nossa bênção e maldição? O próprio Neuromancer, assunto do post anterior, tem personagens com implantes e interface com sistemas de computador, numa clara adaptação à tecnologia. E se no futuro ficarmos tão dependentes dela a ponto de deixarmos nossa condição humana para trás? O momento geológico em que vivemos nos últimos dez mil anos - Holoceno - muitas vezes é chamado de Antropoceno, pois é a era da ascensão das civilização. Mas se nossa civilização ficar ainda mais dependente da tecnologia a ponto de evoluir com ela, estaríamos em que momento? Tecnoceno? Me deu um nó!
20 jan. 11
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