10 coisas que você não sabia sobre O Expresso do Amanhã

Expresso do Amanhã (2013) é daqueles filmes que você ama ou odeia. Depois de uma tentativa frustrada de reverter o aquecimento global, o planeta mergulha em uma terrível era do gelo, a mais intensa e mais mortal já vista. Os únicos sobreviventes estão a bordo de um trem em rota perpétua pelo planeta, estratificados em vagões, onde os que estão na frente são privilegiados e os que estão nos últimos vagões são os mais pobres e miseráveis.

10 coisas que você não sabia sobre Expresso do Amanhã

Em uma produção conjunta entre Coreia do Sul e República Tcheca, o longa foi dirigido por Bong Joon-ho e contou com 40 milhões de dólares de investimento, faturando quase 90 milhões em bilheteria. É até hoje o filme mais caro já produzido pela Coreia do Sul.

10. Músculos
Bong Joon-ho estava bem hesitante em escalar Chris Evans para o papel do protagonista, Curtis, o líder da revolução, já que o ator é marombado devido a seu papel de Capitão América. Isso não condizia com o aspecto magricela e faminto da população do último vagão do trem. Assim, o figurino teve que investir em roupas que afinassem a silhueta do ator e em ângulos de câmera que lhe dessem o ar desmazelado que o diretor queria.

9. Le Transperceneige
Baseado na graphic novel francesa Le Transperceneige, ela foi descoberta pelo diretor no final de 2004, durante a pós-produção de O Hospedeiro (2006), e ficou fascinado com o conceito da luta pela sobrevivência à bordo de um trem, onde cada trem simboliza um estrato social. No Brasil, Le Transperceneige foi publicado pela Editora Aleph com o título de O Perfuraneve.

8. Barra de proteínas
A nojentíssima barra de proteínas que os pobres do final do trem recebiam para comer era na verdade feita com algas, açúcar e gelatina. Tilda Swinton vivia beliscando pedaços da barra durante as gravações.

7. Que trem é esse?
Um dos autores de O Perfuraneve colaborou com a produção para ilustrar alguns vagões do trem que foi construído nos Barrandov Studios, na Chéquia e tinha cerca de 500 metros de extensão. Todos os vagões se moviam para simular o movimento do trem, o que causou enjoo em algumas pessoas da equipe depois de tanto tempo gravando em uma plataforma que sacudia.

6. Hong Kong
O designer tcheco Ondřej Nekvasil criou várias ilustrações para compor os vagões do trem. Para os últimos carros, ele trouxe um ambiente escuro e monocromático, baseado no improviso, em um visual inspirado nas periferias pobres de Hong Kong. As cores foram todas desgastadas, lavadas e esfregadas para dar a impressão de serem bem antigas e sujas.

5. Pai e filha
Kang-ho Song interpretou Namgoong Minsu, especialista em segurança do trem ao lado de sua filha na vida real, Ko Asung, que interpreta a filha de Minsu, Yona.

4. Peixe
Há uma cena em que o personagem de Chris Evans escorrega em um peixe e cai de bunda no chão. O ator achava a cena ridícula demais, que não condizia com a importância de um líder revolucionário e o diretor teve que convencê-lo a fazer, já que seria um ponto de evolução da personagem.

3. Tilda Swinton
A personagem de Tilda, Mason, era originalmente um homem no roteiro, tanto que o ator pensado para o papel era o comediante John C. Reilly. O diretor adaptou a personagem para Tilda, que levava mais de duas horas para ficar pronta na cadeira de maquiagem. Os óculos fundo de garrafa que a personagem usava foi encontrado na caixa de brinquedos dos filhos de Tilda, mas o diretor gostou tanto do efeito, que pediu que ela os usasse nas gravações.

2. Produção
O diretor levou quatro anos, desde que teve contato com a graphic novel pela primeira vez, para escrever o roteiro, levantar o dinheiro e escalar o elenco e depois rodar o longa em 72 dias. O roteiro precisou ser reescrito algumas vezes já que precisava contar uma história nova, adequada para o cinema, com novos personagens e com uma dinâmica diferente dos quadrinhos.

1. Estreia nos Estados Unidos
Harvey Weinstein, ex-presidente da Weinstein Company, comprou os direitos de reprodução do filme baseado no roteiro e em algum material já finalizado. Mas ele requisitou 20 minutos de edição e que os monólogos no começo e no final do filme fossem adicionados, o que o diretor Bong Joon-ho recusou. Isso gerou uma petição para que a visão original do diretor fosse exibida nos cinemas dos Estados Unidos, boicotando a versão de Weinstein. O longa também mudou de distribuidora, o que atrasou a estreia e também o número de salas de exibição. Em julho de 2014, por conta da boa recepção do público, a produtora conseguiu ampliar as salas de cinema que o exibiam para 150 salas no país.


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